Quando as saudades apertam...

Quando parece tudo uma maravilha, quando amamos mesmo algo, sentimo-nos tão bem. Mas de repente sem sabermos, bate forte, vem devagarinho, silencioso, mal se ouve. Quando damos por isso, estamos completamente invadidos por esse sentimento tão português... saudade! Depois agarramo-nos a pequenas coisas que nos fazem sentir melhor. Uma música que anteriormente achavamos estúpida, mas agora faz nos sentir no ceú. Aquele monologo, ( sim porque a maior parte das vezes nem ouvimos, o que nos dizem). Sim, agora derramo as lágrimas, de saudade, agora digo-vos que amo-vos, como nunca amei ninguém. Agora ultrupassei o medo, posso dizer tudo o que sinto, sem ser mal interpretado. Desejava apenas ouvir essa voz outra vez, essa voz que tantas vezes não ligava, que se desejava que se calasse para sempre. Neste momento só me apetece ouvi-la eternamente. Só damos valor as coisas quando não as temos, quando as perdemos, quando desaparecem. Tive de me ir embora, para saber o valor real das coisas, dos sentimentos, das pequenas coisas que me fazem feliz. Muitos acharão este texto lamecha, mas passem algum tempo fora, sem ninguém conhecido, sem nada familiar. Depois perceberão o alcance destas palavras, perceberam que talvez, não seja tão lamecha e tenha um significado mais profundo, do que meras palavras.
Hoje o meu coração sente várias emoções, tristeza por não poder ter vos aqui, dizer bem alto ao mundo o quanto vos amo, feliz por sentir sortudo por terem alguém como vós ao meu lado. Feliz por esta experiência me ajudar a tornar numa melhor pessoa. A crescer como pessoa e ser humano, feliz por poder conhecer esta cidades estas pessoas que começo a gostar e sentir-me bem aqui, como uma segunda casa. Agora parto, parto para outros portos, navegando por este mar desconhecido mas sentindo feliz por saber que vocês seram a minha estrela e me guiaram nos momentos mais negros. Levaram a portos seguros, onde poderei sentir mesmo estando longe de casa estou perto.