terça-feira, 15 de junho de 2010

Os últimos momentos

Oi pessoal,
estão a gastar-se os últimos cartuchos para quem escolheu fazer EVS por um ano, para os outros a aventura já terminou. Estou curioso para saber novidades sobre vocês todos.
Eu vou ficar em terras liechtensteinianas até dia 22 de Agosto. Quem ainda não me visitou ,que aproveite agora :p tenho dois quartos de hóspedes vagos, uma sala para festas, um jardim com barbecue e muitas aventuras para contar!

eu à entrada do "meu" centro juvenil

Sinto que o principal do meu evs ja passou. No sábado passado concretizou-se o concerto que andara a planear há meses. Este foi o meu "projecto dentro do projecto". Houve bolo vegan para os mais gulosos e, para os que gostam de ler, fanzines alemãs, austríacas, suiças e inglesas. Correu muita bem. Fotos aqui: http://c-base.camaleon.li/straight120610/fotos.asp

flyer do evento

Cumprimentos a todos!

sábado, 16 de janeiro de 2010

“Rebelhão” 2009-2010… Todos os momentos...








29 de Dezembro de 2009 começava esta viagem tão especial e única, pela primeira vez ia passar de um ano para outro fora de Portugal. Para variar, correr para a estação e apanhar o primeiro de quatro comboios que me levariam ao encontro da Joana, que tinha saído dos seus Bosques em direcção a Veneza, para então juntos fazermos a viagem de comboio para Budapeste.

Mas… em Itália tem de haver sempre um “mas” à última da hora que altera tudo o que tinhas previamente planeado. Atraso na ligação de Alessandria para Piacenza, punha em risco o continuar da viagem até à cidade dos canais. Porém, lá consegui arranjar uma solução.
Ainda bem que os funcionários das estações e “picas” não estão muito habituados a bilhetes de interrail… com isto apanhei um comboio superior ao IC italiano, mas que é melhor ou igual ao nosso Alfa, sem ter de pagar o respectivo suplemento pois na estação mandaram-me à vontade para este comboio como alternativa ao comboio que tinha perdido devido ao atraso. E, para mais, fiquem chocados tal como eu fiquei, em 7h consegui atravessar o Norte de Itália de uma ponta à outra sem ter de “estrear” o meu bilhete de interrail válido para 5 dias de viagem, que assim graças ao ar de “burro a olhar para um palácio” dos “picas” quando viam o bilhete.
Encontro-me com a Joana, em Veneza S. Lucia, que já estava à minha espera ao fundo da linha e, depois dos devidos cumprimentos, fomos dar uma voltinha e talvez encontrar qualquer coisa para se comer. Assim, logo aos primeiros passos, a primeira ponte, o primeiro canal… ficamos maravilhados com a beleza de Veneza, apesar de a noite já ter caído sobre a cidade. Veio à cabeça logo a ideia de que tínhamos muito para ver, nos dias 4 e 5 de Janeiro, quando tivéssemos regressado da Hungria.
Depois de jantarmos umas belas fatias de pizza italiana à beira dos canais logo em frente à estação, à qual regressámos depois da barriguinha cheia… e “paleio puxa paleio” quando olhamos para o relógio tínhamos uns míseros 3 minutos para correr e entrar no comboio antes de ele partir, contudo missão cumprida!!! Restava agora espera 13h de viagem até chegarmos a Budapeste às 11h da matina. À partida esta duração não era nenhum pesadelo tendo em conta as condições do comboio húngaro. Instalámo-nos “à patrões” numa cabine para 6 pessoas, só para nós, mas logo na primeira paragem chegaram os donos daqueles lugares. Mais à frente, nova mudança de outra cabine de 6 para decidirmos então procurar dois lugares livres juntos, visto que os nossos “verdadeiros” lugares eram em pontos opostos do comboio.
Depois de passarmos “ a pente fino” 2 vezes o comboio de uma ponta a outra em pleno andamento, pelo corredor estreito com malas e pessoas pelo meio, portas que teimavam em abrir… decidimos ficar pela carruagem restaurante, visto que a parte do bar estava lotada e já em ambiente festivo. A Joana fica-se pelo chá porque está a tomar medicação (ganda galo!!!) e eu decido fazer antecipadamente o “test-drive” à cerveja húngara. A Déher foi a cerveja, que comprada e consumida num lugar público, em 4 meses me custou menos na carteira. 1,70€ comparado com os preços dos bares italianos é um valor bastante aceitável! E este foi o nosso poiso até chegarmos a Ljubljana, onde a Joana finalmente conseguiu fumar o seu cigarrito! Em Zagreb tentamos ir pelo menos para um dos lugares correctos dos nossos bilhetes, todavia estava implementada a confusão na carruagem com a polícia croata a pedir identificação a tudo o que mexia e ao que pareceu a expulsar os ocupantes (possivelmente devido a posse excessiva de drogas) da cabine para onde queríamos ir.
Após limparmos os restos de ganzas e garrafas, detínhamos o nosso hotel só ocupado por uma pessoa para além de nós, que pouco depois saiu… mas a festa demorou pouco porque logo depois chegou companhia de novo de pessoas que não eram daqueles lugares mas como até houve pessoas a ficarem nos corredores, era uma missão impossível conservar o “hotel” intacto até Budapeste. Resignados e encolhidos nos nossos lugares da janela, de frente um para o outro com as minhas pernas de um lado e as da Joana para o outro e, com a bela das mantinhas (da CP e da Halls, justa publicidade) para aconchegar, lá fechámos as pestanas até chegar a Budapeste.
Encontramos os outros companheiros do rebelhão… o Rui que tinha vindo no dia anterior de Lisboa após férias natalícias e o Bruno que da Roménia até ali aproveitou para umas experiências couchsurfing, na qual está, digamos assim, a tornar-se viciado. Finalmente estávamos juntos de novo desde aquele fim-de-semana de Setembro em Almada. Trocar os euros por Florints e seguir caminho para o hostel que nos ia abrigar as próximas duas noites. Após instalados num 4º andar de um prédio histórico de Budapeste, decidimos sair a rua para ver a cidade e almoçar.
Partimos então à descoberta desta cidade enorme e, que é justamente apelidade de “Paris do Leste”. É sem dúvida uma cidade com estofo para aguentar o calibre desta denominação. As suas ruas largas e direitas estão cheias de edifícios históricos e bem arquitectados, encontramos palácios ao virar das esquinas. Para além disto, tem os seus próprios “champs elysés” que nos levam à enorme Praça dos Heróis, infelizmente está um nevoeiro cada vez mais cerrado que nos tapa cada vez mais o horizonte para além dos 50 metros e as 16:30 parece que já são 19h. Continuamos a percorrer as ruas do lado “Peste” da cidade e traçamos o plano de comprarmos qualquer coisa num supermercado e comer no hostel. Ainda bem que há por estes lados em abundância supermercados abertos 24h. O jantar foi uma pasta à carbonara húngaro/italiana que ficou tipo massa consistente.
Por esta altura um dos nossos companheiros de “camarata” já nos fazia companhia, de nome Túlio, brasileiro, e como o mundo é pequeno era doutorando na Universidade de Coimbra pelo CES em Sociologia. Acompanhou-nos também na primeira parte da saída nocturna até ao bar - que depois dos dois Jagermeister’s seguidos para mim e para o Bruno e de um sumo de uva “saboroso” para a Joana - acabou por fechar logo depois… mas donde, à saída, tiveram a amabilidade de nos abrir a garrafinha de vinho que o Bruno guardava no casaco até ao momento. Na procura por outro bar, por entre os goles no vinho tinto BB (especialidade vinícola húngara) lá saem umas cantigas portuguesas das três gargantas. Enquanto a garrafa se esvaziava o Bruno insistia em fazer as suas versões “próprias” das músicas lusas. Voltas e mais voltas e encontramos o nosso segundo “pit stop” da noite… destaque para o brutal deja-vu que me deu ao ver aquela sala do bar numa cave com iluminação vermelha, bar à esquerda e pista de dança ao fundo. O Taborda “Casanova” tentou a sua sorte com uma “menina da noite” mas sem efeito pois ela preferiu o xulo de 2 m de largura e 120 kg. E assim pouco depois regressávamos ao hostel para ir ter com o João Pestana ao Vale dos Lençóis.
E desta forma chegávamos ao último dia do ano e da década, com uma manhã um pouco problemática porque o Vale dos Lençóis é profundo e por vezes temos dificuldade em escalar a “montanha do despertar”… assim só o Rui é que conseguiu acordar no tempo combinado, com este atraso decidimos então ir à estação tratar do meu suplemento ao bilhete par a viagem de regresso, dos bilhetes para Kaposvar e também porque o Bruno decidiu à última hora juntar-se a mim e à Joana na visita a Veneza no regresso “a casa”. E aqui foi complicado, primeiro porque à portuguesa deixar as coisas para a última pode trazer surpresas desagradáveis, neste caso o que passou foi que o comboio de regresso de Budapeste para Veneza já se encontrava cheio, ou seja nem eu nem o Bruno tínhamos lugar no comboio e a Joana teria então de fazer a viagem sozinha, felizmente eu sabia de uma alternativa que era o comboio que em vez de ir por Zagreb e Ljubljana, iria por Viena, havia lugares livres e assim tinha a minha situação resolvida, contudo ainda me assustei quando a funcionária me pede 1890 florints e fiquei meio parvo com esta exorbitância que me estava a ser cobrada pela reserva de lugar, depois lá percebi que eram “só” 7€. Faltava pois tratar de arranjar maneira de levar o Bruno para Veneza… mas deixaríamos para depois, porque agora era tempo de visitar o que faltava de Budapeste e que não era assim tão pouco.
Fazemo-nos ao caminho porque já se fazia tarde e a escuridão vem cedo… pelo caminho para a famosa ponte sob o Danúbio, que é a “cara” de Budapeste e já se vão vendo pessoas com os seus sacos de plásticos recheados de bebidas para as últimas horas de 2009 e para as primeiras de 2010. Chegados às margens do Danúbio, impossível não ficar de boca aberta com o imponente Palácio situado no lado “Buda” da cidade e com as outras pontes sob o rio que divide a capital húngara. E melhor foi a vista do topo do monte que serve de miradouro de excelência de Budapeste com as luzes de Budapeste e porque o nevoeiro mais uma vez era fortíssimo e ameaçava estragar o que nós esperávamos vir a ser um fogo-de-artifício grandioso, já que o local era propício a isso.
Ai e tal as horas iam passando e já do lado de “Peste” decidimos adiar a ida ao Parlamento para quando regressarmos de Kaposvar. Assim decidimos ir ao restaurante chinês que já tínhamos visto no dia anterior. Um jantar na avenida dos “champs elysés” de Budapeste com uma aragem fresquinha… pois o “ar condition” não estava “hot”! Com as iguarias orientais no estômago siga na procura de um supermercado aberto para abastecermo-nos de álcool e as passas para a Joana pedir os desejos da meia-noite. Ao inicio parecia fácil mas os primeiros supermercados abertos 24h estavam vejam bem fechados!!! No entanto lá encontramos algo aberto e as bebidas iam desde a cerveja, passando pelo vinho tinto e pelo espumante e também a bebida, bem “matreira” com o seu sabor doce a ervas e o seu efeito retardado, Jagermeister que foi a responsável de aquecer os ânimos. Mas antes de começara festa ainda fomos ao hostel recarregar baterias e finalmente arranjar uma solução para o Bruno rumar a Veneza… iria de autocarro através da Eurolines.
Regressando às festividades… sob a magnífica ponte sob o Danúbio, onde o nevoeiro já se tinha dissipado um pouco, esperando da meia-noite. Com grande clima de festejo as doze badaladas passaram sob uma chuvada que era cada vez mais forte e com uma desilusão de fogo de artificio brutal… estes gajos não percebem nada disto!!! 1h depois da meia-noite festejos novamente, tínhamos que festejar também a entrada de Portugal em 2010. Continuava a cantoria portuguesa à beira rio enquanto procurávamos outro local para prosseguir a festa. Havia vários palcos com música espalhados pela cidade e assim fomos para um desses locais e depois de uns saltos onde encontramos um sapato de salto alto de alguma cinderela húngara (muito bem estimado e guardado por mim durante a noite e agora encontra-se no meu Memory Wall no meu quarto em Asti), seguiam-se os telefonemas da praxe e após já sentir os pés encharcados e gelados… vamos à procura de um bar quentinho.
E lá depois abancamos num bar que tinha um ambiente festivo, saem 3 cervejas para a nossa mesa, mas entretanto às 3h e picos, o efeito do “Jager” faz com que “as pilhas acabem” e acabei por arrochar na mesa do bar com a cerveja à frente. Quando pouco depois o cansaço bate a porta de todos e fomos para o nosso hostel, pois dentro de poucas horas estaríamos a apanhar o comboio para Kaposvar.
Foi mais ao menos isso o que aconteceu, tirando o facto de adormecermos, e em cima da hora andar apressadamente para a estação, mas o comboio das 7:45 já era… restou esperar na fria estação pelas 9:15 pelo próximo. Mais uma vez as mantas a darem jeito e lá aconchegados e congelados esperava-se impacientemente pela chegada do comboio.
Umas horas depois, eis Kaposvar, a cidade onde o Rui está a fazer o seu projecto SVE e fomos após chegarmos directos ao hostel onde ele está alojado, mesmo local do escritório onde trabalha, aliás a uma porta e um corredor de distância, isto sim é proximidade do local de trabalho! Depois de estarmos na parte quente do hostel, veio a cabeça a ideia de que parecia que estávamos em qualquer terriola das Beiras, a escolhida foi Celorico da Beira. Almoçar uns douradinhos que souberam a pato e depois sesta que o corpo é que paga e já não aguentava mais!!!
Recuperados e com um jantar no Macdonnald’s, vamos ver Kaposvar by night, uma coisa ligeira, pois era como se tivéssemos regressado à pré-época… também não havia muita coisa aberta e a cidade parecia deserta porque era feriado. Encontrámos um bar bem jeitoso e com uma boa música e aí já com a companhia do colega de quarto do Rui, o egípcio…. Uma conversa animada e acompanhada pela cerveja numa noite soft para aquecer os motores para a segunda noite em Kaposvar, onde estava previsto maior animação.
Dia 2 de Janeiro, visita turística a Kaposvar com 2 guias preparados que nos mostraram as ruas principais e os pontos de maior interesse. Casas com design original, um teatro, uma estátua com um húngaro que vence a ferocidade de um leão com um punho, etc. Chegávamos à estação, missão complicada para comprar bilhetes para o regresso a Budapeste - que se faria às 7h da matina – pois o inglês por aqui não é muito usual. Pior era explicar para fazer a reserva de lugar para mim, e isso ficou para a madrugada antes de apanhar o comboio.
Chegava a hora da party, mas chegámos à Retro Club, discoteca recomendada pelos hóspedes, e esta encontrava-se vazia… tínhamos contados os florints até ao último para pagarmos a entrada e aquilo estava “morto”!!! Mas com a pulseira deixaram-nos sair e podíamos entrar mais tarde. Assim, eu, a Joana e o Bruno fomos para o bar onde tínhamos estado no dia anterior, umas canecas de cerveja e mais uma conversa bem interessante. 1h da manhã, voltámos à Retro e agora sim o ambiente bem melhor e já com os 3 pisos mais compostos, curtimos uns bons sons, um show de dança e de festa animada que ia contagiando os húngaros… O Bruno foi ao chão a dançar e, claro que assim, afastou as possibilidades de “sucesso” naquela noite.
Regressa-se a casa, mesmo assim, satisfeitos da vida, arrepiados com o frio que se fazia sentir, e prontos para dentro de poucas horas estarmos a pé para seguir para Budapeste. Missão cumprida pois à segunda já não caímos no mesmo erro… levantar com antecedência e tirando o susto de não encontrar por momentos a minha carteira a meio do caminho, foi uma viagem tranquila e Budapeste com neve era o que nos esperava. Deixar as bagagens no depósito pois assim seria sofrível ver o que faltava de Budapeste. Com o plano do percurso já traçado, fazemo-nos às ruas frias. Ver de novo a catedral, mas agora de dia, e ver a mão do fundador da Hungria. Depois o enorme edifício do Parlamento húngaro, do qual não se pode aproximar muito, pois se queres passar em frente ao Parlamento, tem que se passar para o outro lado da estrada. Isto sim é respeito pela segurança! Mais umas fotos para servirem de postal, e o vento frio que deixava assim ditado o regresso aos arredores da estação.
Esperava-nos à tarde uma viagem todos separados e por percursos diferentes. Por sorte ou azar tive direito a um óptimo comboio austríaco para Viena e depois um “Allegro” também bastante cómodo para Veneza. A Joana entretanto tinha uma pessoa a encostar a cabeça no ombro dela e que incomodava o sono dela. O Bruno no autocarro não conseguia dormir. 3h da manhã chego a Veneza Mestre, estação que se encontrava completamente fechada desde a sala de espera aos cafés… assim foi esperar 2h ao frio pelo comboio ligação para Veneza S. Lucia, mais perto do centro da cidade. Após chegar a esta estação, tinha de esperar pelo Bruno que chegava às 6h da manhã. Chegou e abancou-se logo a dormir e percebeu, o que eu e a Joana tínhamos dito, de que a estação era gelada e os bancos também. Às 7h chegava a Joana e chegávamos a conclusão que não podíamos ficar a dormir na estação, porque o depósito das malas era caríssimo e com esse dinheiro compensava ficar num hostel. Porém o posto de informações só abria as 10h. Mas o nosso salvador chegou, e apresenta-nos um quarto num hotel de 3 estrelas por 20€ pessoa (preço bastante bom para Veneza) e com WC privativa, TV e dois pequenos-almoços buffet incluídos. Meio desconfiados com a oferta que parecia boa demais para ser verdade, íamos procurando pelo caminho outras opções, mas acabamos por ir para aquele pois era o melhor na relação serviços incluídos/preço.
Encher o bandulho no buffet enquanto esperávamos pelo quarto ser limpo, e lá arrumamos as coisas no belo quarto que superava bastante bem as expectativas. Na hora em que decidimos sair para ver Veneza, caia neve e isto complementava a já beleza da cidade dos canais. Pontes, edifícios um pouco degradados mas com grande encanto, palácios históricos por entre as ruelas estreitas que parece um pouco da “nossa” Alfama.
Do Rialto à grandiosa catedral de S. Marcos, fomos percorrendo os canais pelas diversas secções da cidade, sempre debaixo da neve que ia tornando-se cada vez mais fria… e parte da Praça famosíssima de Veneza, estava alagada pelo que tínhamos que andar sobre umas plataformas, estilo passerelle de moda… era tempo de fazer o percurso de regresso, pensávamos em ir jantar as belas fatias de pizza que eu e a Joana já tínhamos provado antes da partida para Budapeste. Porém, descobrimos umas pizzas enormes com um preço em conta e siga… depois de uma soneca, trouxemos a pizza para o quarto e de barriga cheia queríamos ir dar uma volta a ver Veneza by night, porém quando eu vou perguntar à recepção por algum bar por ali perto, a primeira reacção do recepcionista foi olhar com olhos arregalados para o relógio (eram 22h) e lá me disse dois locais ao fundo da rua, mas momentos depois percebíamos o porque daquela expressão… Veneza cidade perdida na penumbra e não muito bem iluminada, não tem grande vida nocturna visto que já estava tudo a fechar àquela hora, sendo assim torna-se a casa e nada melhor que um serão a ver uma aventura do cão K-9 em italiano, felizmente já estou habituado a ver alguma TV em italiano e dava para perceber e fui único a ver o final do episódio, os outros dois já “roncavam”.
Na manhã seguinte, o check-out foi feito ao limite, pequeno-almoço tomado era o contra relógio para ver mais algumas coisas da cidade e depois cada um ir para seu lado… eu ia apanhar os 3 comboios regionais que me iam levar até Asti de novo 8 dias depois; a Joana esperava para ir para o aeroporto de Treviso e rumar a Frankfurt e depois para os bosques, por último o Bruno ia apanhar novamente um autocarro para Budapeste e depois ver se tinha mas aventuras couchsurfing por Debrecen ou outro lado qualquer…
E foi assim que correu esta magnífica passagem de ano internacional, fomos poucos mas a diversão foi em alta e as aventuras ficarão para contar um dia aos nossos netos… Agora que venham mais viagens, mas isso já é outra história!!!
JFSF/GPS

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

As últimas da Roménia

Vou vos contar como começou a minha passagem de ano, tudo começou dia 27 de Dezembro quando decidi ir para Budapeste. Pois recebi um mail do couchsurfing, a dizer que me podiam alojar. Deram-me o contacto tentei telefonar, mas ninguém atendeu. Decidir ir na mesma. Cheguei a estação de comboios com 10 minutos de antecedência, deu para ir comprar alguma coisa comer para a viagem. Enganei-me na linha do comboio, depois lá fui para certa e perguntei para onde ia o comboio. Disseram-me que o comboio ia para timisoara. Fiquei descansado não era o meu, passado dez minutos do horário previsto perguntei a outra pessoa pelo comboio se estava atrasado. Ao que me disseram que tinha partido alguns minutos atrás. Porque o comboio dividiu-se em dois e um ia para um lado e outro ia para outro. Lá vou eu perguntar a bilheteira qual o próximo comboio. Disseram-me que só amanha às 5 da manhã. Eram 6 da tarde, bem vou ter de ir fazer tempo. Passei uma noite na estação de comboios de Oradea. Deveras interessante, as 5 da manha lá apanhei o meu comboio, cheguei lá estação de budapeste sem noticias de ninguém e a começar a pensar que ia passar mais uma noite numa estação de comboios. Consegui ir a um cybercafé fui a net, vi que tinha uma mensagem do couchsurfing para dormir. Liguei logo, fiquei descansado pois já não ia dormir na estação. Eram 10 da manha, mas só podia apartir das 15h30. Tive de fazer tempo, telefonei uma pessoa para ir tomar café, mas só podia apartir das 17h. Decidi não inventar, ir para o local de encontro da minha couchsurfing. Cheguei lá eram 12h30 no ponto de encontro. As 13h30 recebo uma mensagem de outra couchsurfing, a dizer desculpa que só tinha recebido nesse dia as minhas mensagens mas se precisasse de onde dormir ela podia me alojar. Respondi que já tinha, mas ia no outro dia dormir então a casa dela. Eram para ai 3 decidi enviar uma mensagem a dizer que estava no local, quando chegasse para avisar. Andamos desencontrados para ai uma hora, depois, lá cheguei a casa dela. Muito prestável, ofereceu-me um chá, a seguir uma bebida típica da Hungria, não era má. Depois ofereceu um bolo de lá, mas era detestável. A seguir fui me encontrar com a tal rapariga do café, eram 18h. Fomos para o havana café beber vodka de laranja, a um euro. Passado uma hora apareceu uma amiga dela. Eram 20h30 recebi uma mensagem do rui a dizer que tinha chegado a Budapeste onde estava. Fui ter connosco, ficamos ainda duas horas no bar. Depois saímos, decidimos ir comprar uma garrafa de vinho e ir passear pela cidade e beber, mas apartir das 23 e proibido beber. Ainda entramos nalguns bares, no primeiro bar que entramos ainda ficamos para ai meia hora, quando íamos embora pedimos para nos abrirem a garrafa. Depois sempre que entravamos num bar, passado dez minutos ia fechar. Fizemos isto até as 4h30 da manha. No primeiro dia em budapeste só vi a cidade a noite. Cheguei a casa as 5 da manha. Adormeci e só acordei as 11 da manha, estava um bilhete a dizer que tinha saído mas aparecia as 15h. Lá eu tive de esperar até as 15h, depois fui me encontrar com o rui e fui para a casa da outra couchsurfing. Andamos meia hora a procura da casa, mas depois lá encontramos. Entramos, pôs logo a vontade tão que querem beber Palinka (vodka cá da zona), Derrubamos uma garrafa 4 pessoas, a seguir um shot de vodka, para cortar o efeito coca-cola. E um copo de vinho, a seguir fomos para o rali da tascas aqui da zona. Durou até as 4 da manha. No dia seguinte acordei as 10h para me ir encontrar com o João e a Joana. O resto o Gps contava-vos, vou saltar para dia 5 de Janeiro quando estava sozinho em Veneza. Onde na estação de autocarros, onde não uma placa onde não informações nenhumas, desesperei um pouco mas lá apareceu o autocarro. Ao longo do trajecto todo a nevar. Nunca tinha visto tanta neve na minha vida. Chego a Budapeste as 6:15, vou para a estação de comboios para vir para Oradea, chego as 6:45 o comboio tinha partido a 3 minutos. Tive de esperar 3 horas, com mais um atraso a mistura passado meia hora do previsto lá partiu. Só tinha o meu bilhete de identidade, começaram a ver e a fazer perguntas, mas depois lá me deixaram em paz. Cheguei a casa as 16h30, já me ia esquecendo fui de autocarro para veneza de budapeste e vim de veneza para budapeste. Quando tava a fazer o check-in, a mulher da bilheteira perguntou se Portugal fazia parte da União Europeia, porque eu só tinha o Bilhete de Identidade (ignorante). Cheguei casa, enviei uns mails porque no dia seguinte ia para a serbia. Sai de casa ao 12h, consegui boleia até a fronteira. Mas como era Natal ortodoxo, não se via nenhum carro a passar a fronteira para a serbia. A boleia era para esquecer. Um funcionário da fronteira muito simpático trocou nos dinheiro para moeda serbia. Telefonou para os autocarros que fica a 2/3km da fronteira mas ng atendeu. Eram 17:15 ele disse k o ultimo autocarro era dai a 15 minutos. A correr feito um louco, quando chegamos era 17:40 comecei a pensar que ia dormir na rua, porque aquilo era no meio do nada. Mas passado uns 10 minutos apareceu o autocarro que ia para novi sad, mas a mulher não falava inglês, o meu amigo era polaco ainda tentou falar com ela mas ela não entendeu nada, a nossa sorte é que havia alguem que falava inglês. Lugar onde queríamos ir. Chegamos lá e estava lá a pessoa de couchsurfing a nossa espera, para onde íamos dormir. Chegamos a casa dela fez-nos um jantar. Fomos sair pagou as bebidas. No dia seguinte fomos tomar o pequeno almoço fora quando pagou o seu, fomos visitar a cidade, é pequena mas com pontos muito interessantes de se ver. Chegamos a casa e estava um jantar a nossa espera. Fomos sair com amigas delas, pagou novamente as bebidas, só no final da noite quando fomos a uma disco paguei a bebida. No dia seguinte fomos para belgrado acompanhou-nos até a estrada onde podiamos tentar ir a boleia. Quando chegamos ao local deparamos que estava concorrência. Só parou um camião e foi para o outro gajo, tivemos de ir de comboio. Chegamos lá tentei enviar msg, diziam que recebiam descontavam o dinheiro mas nunca chegaram a receber lá tive de telefonar três euros por um minuto. Lá apareceu o gajo de couchsurfing muito simpático também mas não tão generoso quanto a outra. Ele vivia com a namorada fez uma sopa para o jantar a seguir fomos sair. 4 shots vodka serbia, dois copos de vinho de la, uma sobremesa, um crepe e um sumo 11 euros. É verdade bem vindo a serbia onde tudo e barato. Mostraram-nos uns belos locais para sair. Chegamos a casa por volta das 3h30. No dia seguinte fomos passear pela cidade, vimos o forte e os prédios destruídos pelo ataque da nato. Fez-nos um jantar a noite depois fomos dormir. Porque no dia seguinte íamos acordar cedo para irmos para a Roménia outra vez. Dia 11 o dia do regresso, decidi fazer dois piercings um na orelha e outro na sobrancelha. Tentamos ir a boleia mas chegamos a conclusão que era impossível. Fomos de autocarro, ate a cidade mais próxima, não conseguimos boleia da cidade até a fronteira fomos andando até que alguém parou. E nos deu boleia até a fronteira, foi por outro e viríamos a o ver mais tarde já na Roménia. Passamos a fronteira devia ser 16h30, tentamos ir a boleia impossível. Andamos para ai uns 6 km, para a cidade mais próxima eram 18h já de noite quando um carro parou e nos deu boleia para Timisoara 60 km. Fomos a estação de comboios quando chegamos lá e só tinhamos comboio a meia-noite, entao decidimos apanhar um autocarro até ao fim da cidade para tentarmos ir a boleia. O ultimo autocarro era 23h. Eram 22h30, quando um camião parou e nos levou até Arad 80 km, muito simpático o motorista sempre a tentar arranjar boleia de Arad para Oradea mas sem sucesso. Chegamos a Arad, eram 23h45 quando apanhamos nova boleia. Arad fica a 112 km de Oradea, chegamos a casa 1 da manha e assim passaram-se duas semanas incríveis.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz Ano 2010!!

Olá olá!!
Como estão os meus caríssimos voluntários por esse mundo fora!??
Bom, por aqui pela Suécia está tudo bem... e gelado!!!:)
É verdade...dizem as pessoas aqui desta terra que não se lembram de um Inverno tão "fresquinho"!!!
E a verdade é que está mesmo tudo congelado...as imagens não mentem...e podem comprovar!!
O que vale é que com tanta neve, até dá para fazer ski!!
Feliz Dia de Reis!!:)

Carros sobre o lago gelado


Marina gelada- onde no Verão está cheia de barcos!


Na montanha de Kinnekulle


No topo da pista de ski

Beijinhos e fiquem bem!!
Inês

domingo, 20 de dezembro de 2009

A primeira vítima alema

Era só para desejar um feliz Natal e um 2010 com tudo de bom!!
Beijos e abracos para todos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O velho barbudo

Era uma vez um velho barbudo que vivia nas nuvens. Lá bem no alto. Era

um tipo bem disposto e rechonchudo. Mesmo vivendo sozinho. Sempre

houve muitas histórias e contos que ilustravam toda uma corte de

serventes e sub-serventes, também alegres e pacatos, à sua volta. Mas

a realidade é que este tipo com aparência de pescador de romance,

apenas lhe faltando o impermeável e chapéu amarelos, sempre viveu

totalmente e invariavelmente só. Talvez isto soe assutador para nós,

os Comuns. Mas nao para ele. Para o velhote, a solidao nem seuqer

existia pois nao havia termo de comparacao. Já tinha ouvido falar

nessa doenca, poem. Mas boatos nao era com ele. O que el gotava mesmo

era de se deitar de barriga para o ar , bracos atrás da nuca, e

degustar longas sonecas. Onde ele vivia, o céu era sempre azul com

umas pintas de nuvem aqui e ali as quais o ajudavam nas suas raras

deslocacoes. Era tudo tao calmo e celestial que a mais sonora das

tempestades soava uma brisa que apenas tornava as sestas ainda mais

tranquilas e profundas. O nome do velhote era Deus.

Era conhecido e respeitado por toda a parte. As razoes para tal,

desconheco. Também já fiz muitas e boas sestas ao longo da minha vida

e nuca ninguém construiu monumentos ostentosos, travou guerras

sangrentas ou me venerou antes das refeicoes e ao deitar por isso.

Desde crianca que me pergunto e pergunto porque nao posso ser

respeitado como ele. Despois de muitos inquéritos detalhados, leituras

de fazer doer a vista e noites em claro, faminto, concluí que que as

únicas razoes só poderiam ser as barbas e a idade. Pela barba nao tive

de esperar muito. Agora sempre quero ver se quando chegar a velho

terei as mesmas regalias que este pescador da banheira.

Tenho a certeza que ele se riria destas minhas palavras agora se ao

menos pudesse. Se estivesse vivo. Sim, meus amigos, a verdade é que o

nosso querido pândego etéreo morreu aqui há coisa de uns tempos. Ao

que parece, a malta cá de baixo comecou a exigir demasiado dele e ele,

por sua vez, deixou de ter tanto tempo para dormer descansado na sua

nuvem favorita. A tal que até já tinha a forma da sua barriga e que

todas as criancas conseguem facilmente identificar ainda hoje. Os

Comuns enviavam-lhe milhoes de requerimentos por Segundo em papel de

oracao com vista a que Deus fizesse jus ao seu nome. Todos excepto os

Chineses, que trabalhavam para outro instituicao. Nao é que o nosso

querido omnimpotente querubim um dia sucumbiu a tanta correspondencia

e caiu da sua nuvem favorita? É o que vos digo. Esta, nehum analista,

bruxo, astróloga, astrónoma, repórter cacador de talentos ou

meteorologista conseuiu prever. Caiu como um pato gordo. Mas nao

provocou grandes danos, felizmente. Nem maremotos ou decádas de

escuridao e pó. Simplesmente caiu redondo como as ancas de uma

camponesa. Ainda fez bola de fogo, o que provocou um efeito

contundente, reunindo ordas de espectadores por todo o globo ansiosos

por assistir a tao raro espectáculo de luzes. Desta vez, nenhum povo

ou raca se pôde queixar de falta de visibilidade como frequentemente

sucede eclipses. Dos destrocos, deu para aproveitar alguma da longa

barba para fazer corda para navios, mantas que chegaram para aquecer

toda a populacao da Sibéria, Himalaias e Escandinávia, perucas

vitalícias para carecas e alguns novelos para regozinho dos gatos

felizardos que os receberam como prémio de bom comportamento.

Como entre os Comuns é usual respeitar os mais velhos, um grande

funeral foi realizado. Toda a aldeia global estava presente e todas as

idades, racas e credos quiseram prestar a sua homenagem. Acrescento o

triste detalhe que, mesmo no seu leito de morte, este velho barbudo

nao se viu livre de receber algumas toneladas de requerimentos e

preces. Em boa hora surgiram os cidadaos mais sensatos, as criancas,

interrompendo tamanha carnificina burocrática com jogso, coloridos

espectáculos de variedades com todo o tipo de música, acrobacias e

magia, interpolados aqui e ali com invocacoes de Deus sob inúmeros

poemas, quadros e ilustracoes que representavam momentos-chave do seu

percurso de vida. Na retina ficaram-me imagens de um pescador

saltitao, nas nuvens, e um gorducho sorridente enroscado em algodao.

No final da cerimónia todos voltaram aos seus cantos e recantos. Quicá

um ou outro ainda tenha olhado para o alto, como quando nos batem com

um martelito no joelho e a perna salta sem qualquer motivo aparente

para tal. Contudo, de onde eu estava, só via pessoas a olhar em

frente, a caminho de algures, e alguns comentários acerca do tempero

da comida à disposicao na cerimónia.

Era um final de tarde de Maio ameno e os corpos já evidenciavam os

primeiros tracos de pele rosada. Por todo o lado havia abundância

palpitante de flora e fauna típicas da época com cores verde terra,

laranja, amarelo, lilás e dourado predominando. No horizonte, já se

avistavam as primeiras estrelas mas nao eram por enquanto suficientes

para tantos desejos.







FIM





Nota do narrador: O funeral teve lugar no Cemitério das Alminhas, em

Penacova. A localizacao do evento foi unânimamente acordada em

concílio e todas as providências para que todos os presentes tivessem

Não param as aventuras

No último fds, decidi ir conhecer novos sítios da Roménia. Como sou muito rebelde, decidi não comprar o bilhete de autocarro até ao fim da cidade para começar a procura de boleia. Fui apanhado pelos revisores e tive de pagar uma multa. O mais interessante é que não conheciamos ninguém para nos dar abrigo no fds. Uma hora antes de chegarmos ao destino ( eu e mais dois voluntários) decidimos enviar msg para todos os conhecidos na roménia. Passado meia-hora de chegar ao destino conseguimos onde ficar. Já começava a pensar que ia dormir num banco de um jardim, ou andar a porrada com um sem abrigo para ter um local onde dormir. Tentem nunca dormir em casa de estranhos pois podem correr o risco de envolver com essa pessoa. Ainda por cima se ela tem namorado, pior ainda. Não dormes duas noites, mas passas uns bons momentos. No sabado decidimos explorar os sitios a volta, etsvamos numa loja a perguntar onde poderiamos encontrar um posto turistico para nos aconselhar o que podiamos visitar. Um homem ofereceu-se para dar boleia até ao posto turístico, que por sinal é um hotel. Decidimos o local e lá fomos a boleia outra vez. Fomos ver um cemitério, onde as pessoas morrem de forma estúpida e tem la a dizer como morreram. Quando me estava a vir embora, uma pessoa idosa chama-me para pagar. O quê pagar num cemitério? Nem pensar vim-me embora, não paguei. Nunca tentei pedir boleia no campo, pois passa um carro de hora a hora e pode ser que não vá para onde os vocês querem ir. Estar nos dois sentidos da estrada, o primeiro que parasse era onde iamos. Ou tirar fotografias num mosteiro, onde tinhamos de pagar pelas fotografias e não pagarmos. Fui a primeira vez, que tive boleia a noite. De sabado para domingo dormi no chao da cozinha, acompanhado e sempre bom. Tem de exprimentar, no domingo voltamos, mais uma aventura tive boleia de um carro de uma escola de conduçao com um aluno lá dentro (só na Roménia). O instrutor parava o carro para tirarmos fotografias. Ele não vinha para Oradea, infelizmente tivemos de apanhar nova boleia. Quando tavamos a tentar apanhar boleia iamos sendo atropelados. Até que um ucraniano parou o camião lá fomos os três. ( Vi um carro português). Quando estavamos a vir, vimos a polícia toca a esconder porque é só permitido mais uma pessoa para além do condutor. Quando estavamos a chegar começou a nevar. Assim foi mais uma aventura, na próxima semana será na Servia, couchsurfing a minha primeira vez em couchsurfing. Até lá abraços e beijos para todos.